quinta-feira, 24 de outubro de 2013

LUTA CONTRA ULCERA VARICOSA


LUTA CONTRA ULCERA VARICOSA


 

     Venho contar a vocês o relato de uma pessoa muito próxima a mim que devido a problemas de circulação em uma das pernas, contraiu uma ferida através de um ferimento provocado pelo estripo da moto, se tornando uma ulcera varicosa, o que melhor a identifica, pois todos os médicos consultados não conseguiram definir o tipo de ferida nem mesmo com todos os exames realizados, há aproximadamente  1 ano e meio e a ferida foi aumentando gradativamente e mesmo atacando a mesma com chás, AHT e alguns medicamentos não se obtinha resultado algum, somente a interrupção de seu crescimento.

     8 meses se passaram e  a pessoa sofreu uma pancada muito forte no mesmo local da ferida, o que agravou muito a situação que no espaço de uma semana triplicou seu tamanho, quando  ficou um período de 3  meses sem usar chás como confrei erva santa Maria e Auto-hemoterapia, tornando a situação periclitante a ponto de visitar um médico, mais precisamente um doutora aqui da cidade, (rainha da amputação) o qual passou a tomar inúmeros antibióticos e medicamentos para circulação, dentre eles várias injeções da famosa bezetassil.   Mais 4 meses se passaram e as melhoras não eram visíveis, apenas os sintomas diminuíam.

  Bem, nos últimos 2 meses, continuou fazendo uso desses fármacos em abundancia mas optou por fazer uso da Auto-hemoterapia  a cada 3 dias com aplicações diretamente na coxa da perna do membro afetado, usamos também por um tempo o PRP pingando encima do ferimento, tomando o cloreto de  magnésio e passando sobre o local antes do PRP,   o qual tentamos aplicar também nas proximidades do ferimento, conseguindo muito poucos por que as dores eram lancinantes.   Levamos um susto por que em uma semana, a  pele em volta, calculando em relação ao ferimento, umas 10 a 15 vezes seu tamanho, a pele desapareceu, ficando em carne viva, mas não sangrava, paramos de pingar o PRP após o curativo e ficamos com o cloreto e AHT no mesmo ritmo, período em que visitou o médico  novamente ( outro médico), o qual pediu  mais uma porrada de exames ( que ainda não foram realizados.  Acontece que toda a pele perdida renasceu recobrindo todo o local e a ferida não mais é profunda, estando agora muito pequena e rasa, com casquinha seca.  Não podemos afirmar de certeza qual procedimento funcionou, mas atribuo a todos e dou ênfase na AHT, Cloreto de Magnésio e no uso do PRP, pois foi quando usou-se esses métodos com assiduidade sem abandonar o rol de medicamentos que Graças a Deus os resultados  estão hoje muito satisfatórios

   Não posso publicar imagens ou citar o nome da pessoa, pois a mesma não quer isso por não se sentir confortável  que seu nome ou imagens sejam divulgadas, mas afirmo a todos  que este relato é real e por mim presenciado em todos os estágios do caso!

 

Edina Pereira

domingo, 20 de outubro de 2013







Arcebispo católico cura Parkinson e Alzheimer com auto-hemoterapia 
 
Senhor Marcelo Fetha: 
 
Sei que o senhor é um grande divulgador da auto-hemoterapia, por isto lhe envio estas informações. Peço que o senhor as divulgue, se achar interessante. Quero observar que consegui o mail do senhor na internet. 
 
Sou capixaba e moro no sul do país, em São Paulo, Capital. 
 
Vou ao meu Estado, o Espírito Santo, todo ano. Este ano tive duas surpresas. Minha irmã vinha se tratando de artrite reumatóide há muito tempo. Sem resultados. Mais ou menos a partir do meio do ano passado, ela me disse que tinha uma surpresa, mas que só revelaria em nossa terra. Ela sabia que eu também enfrento a artrite, mas é um caso novo, que me faz sofrer, mas não como ela. Então, na visita, a surpresa: ela estava curada da artrite. E me disse que se curou com auto-hemoterapia, indicada por uma religiosa católica e feito por uma enfermeira amiga sua. 
 
Minha irmã, Maria das Graças, cursou o normal comigo. Mas se casou com uma pessoa ciumenta, que ganha (ganhava, pois é falecido). E virou dona de casa. Dei a sorte de casar com um homem bom, que me estimulou, e fiz Ciências Biológicas, onde atuo até hoje dando aulas. Meu marido, que fez Ciências Contábeis, trabalha até hoje (tem quase 70 anos). Bem, embora bióloga e estudiosa, o senhor de desculpe por falar sem modéstia, não conhecia esta técnica, a auto-hemoterapia. 
 
Nos últimos tempos tenho estudado a auto-hemoterapia como nunca estudei nada na vida, nem botânica, minha ciência preferida. A técnica é fantástica e já estou praticamente curada, com uma meia dúzia de aplicações. O José, meu marido, também está estimulado a fazer. 
 
Bom, vou contar para o senhor a outra surpresa. Fui ao Convento da Penha, e qual não foi minha surpresa em ver o arcebispo aposentado d. Silvestre Scandiam rezando missa. Meu Deus, como está mudado. Ele comemorava 80 anos, e suas mãos estavam firmes e a memória sem falhas. Para quem o viu com tremores de Parkinson e com a confusão mental produzida pelo Alzheimer nas celebrações que faz em Bairro de Fátima, próximo ao bairro de minha irmã, que é Jardim Camburi, só podia falar de milagre. 
 
Foi então que Maria das Graças me contou o milagre: o arcebispo d. Silvestre Scandiam está fazendo auto-hemoterapia há bastante tempo. E se curou das duas doenças com esta técnica maravilhosa. Toda a cidade sabe disso e a gente espera que os homens de Deus que dirigem a Igreja Católica no meu estado façam esta divulgação na hora oportuna. 
 
Se o senhor achar estas informações importantes e que pode ajudar a causa da auto-hemoterapia, pode divulgá-las. Só peço que não divulgue o meu e-mail. Se o senhor quiser entrar em contato com o arcebispo, para conversar com ele, fique a vontade. Só não tenho o contato, que a internet facilita. Não sendo esta comunicação de interesse para a auto-hemoterapia, o senhor faça o favor de deletar. Só me alonguei pois achei o fato interessante, pois tanto o senhor como eu e todas as pessoas informadas, todos nós sabemos, que a medicina não cura nem Parkinson, nem Alzheimer. 
 
Sou grata pela atenção do senhor. 
 
Maria Imaculada do Perpétuo Socorro Silva, de São Paulo. 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Autohemoterapia na M. Luciana, 6 anos, que implorou a mãe que a deixasse fazer, e a mim que fizesse. Motivada principalmente pelo bem estar geral da família depois que começaram a se tratar aqui comigo(Betão Rocha), de uma asma crônica, mãe (Karina) e filha (M.Carolina, 14 anos) asmáticas a vida toda, muito forte, a ponto de M. Carolina chegar a uma parada cardio respiratória, necessitando assim ser reanimada artificialmente. São pacientes semanais, com AHT 5 ml a filha, e 10 ml a mãe, e sem o menor sintoma, gozando de saúde completa depois da 6 aplicação.
A M.Luciana ficou absolutamente constrangida de tomar no glúteo como a irmã, assim fiz no braço, e apliquei massagem e toque quântico, com PH tópico.
Mas sem dor, sem manchas, sem scalp, caroços, nada mesmo.
Autohemoterapia na M. Luciana, 6 anos, que implorou  a mãe que a deixasse fazer, e a mim que fizesse. Motivada principalmente pelo bem estar geral da família depois que começaram a se tratar aqui comigo(Betão Rocha), de uma asma crônica, mãe (Karina) e filha (M.Carolina, 14 anos) asmáticas a vida toda, muito forte, a ponto de M. Carolina chegar a uma parada cardio respiratória, necessitando assim ser reanimada artificialmente. São pacientes semanais, com AHT 5 ml a filha, e 10 ml a mãe, e sem o menor sintoma, gozando de saúde completa depois da 6 aplicação.
A M.Luciana ficou absolutamente constrangida de tomar no glúteo como a irmã, assim fiz no braço, e apliquei massagem e toque quântico, com PH tópico.
Mas sem dor, sem manchas, sem scalp, caroços, nada mesmo.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Campanha

https://www.facebook.com/groups/407184969311403/681505488546015/?comment_id=681506075212623&notif_t=group_comment

HOMENAGEM AOS DEFENSORES DA AHT

Quero  homenagear grandes guerreiros e guerreiras que já há alguns anos lutam, defendem e ensinam a  Auto-hemoterapia a quem desejar dela tomar conhecimento!  Dr. Luiz Moura, Drª Genaura Tormin,  Valter Medeiros, Alexandre Dimônaco, Ida Zaslavki, Maurecir Mafra Diva de Sá e a outros tantos guerreiros e guerreiras que pertencem aos grupos no facebook, contando seus resultados com AHT, incentivando a todos a saírem da fila do postinho, a todos aplicadores em todo Brasil!

https://www.facebook.com/groups/407184969311403/ Autohemoterapia geral
https://www.facebook.com/groups/156257444410999/ auto-hemoterapia
https://www.facebook.com/groups/422963371070990/   amigos da cura
https://www.facebook.com/groups/402930606431960/  Hemoterapia sangue que cura eu faço
https://www.facebook.com/groups/450902195008348/ Terapia z do oxigênio



Fiz uma centrífuga laboratorial, com peças
 que tinha em casa, separei o PRP (Plasma
 Rico em Plaquetas) fiz aplicação no rosto
Publiquei no Face,   nunca imaginei que
fosse causar tanta polêmica, estardalhaço
e tanto carinho da galera!

ESTUDOS EM RATOS BRANCOS

ESTUDOS EM RATOS BRANCOS QUE COMPROVAM A EFICÁCIA DA AHT

LINK OTIGINAL DA PUBLICAÇÃO http://www.unieuro.edu.br/downloads_2009/reeuni_04_004.pdf


ARTIGO ORIGINAL
REEUNI – Revista Eletrônica de Enfermagem do UNIEURO
REEUNI, Brasília, v.2, n.1, p. 39-57, jan/abr, 2009
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Recebido em: 20/11/2008
Revisado em: 18/12/2009
Aceito em: 20/02/2009
AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA AUTO-HEMOTERAPIA SOBRE A
CICATRIZAÇÃO E PRESENÇA DE LEUCÓCITOS SÉRICOS EM RATOS WISTAR.
EVALUATION OF THE EFFECTS OF AUTO-HEMOTERAPIA ABOUT THE
HEALING AND THE PRESENCE OF WHITE BLOOD CELL IN RATS WISTAR.
EVALUACIÓN DE LOS EFECTOS DE LA AUTO-HEMOTERAPIA SOBRE LA
CICATRIZACIÓN Y PRESENZA DE LEUCÓCITOS SÉRICOS EN RATONES
WISTAR.
SILVA, Célio Henrique1
SOUZA, Leandro de Jesus¹
PAPA-MARTINS, Marianna2
Resumo - A auto-hemoterapia é um procedimento antigo que se baseia no
empirismo. O tratamento consiste em aplicações do sangue autólogo, sangue do
próprio cliente, por via intramuscular, objetivando estimular o sistema imunológico
através da ativação do Sistema Mononuclear Fagocitário. Este trabalho teve por
objetivo avaliar e observar os efeitos de aplicações de auto-hemoterapia no
organismo de ratos. Formou-se dois grupos compostos por ratos Wistar albinos,
machos, onde todos sofreram uma incisão dorsal de aproximadamente 1cm², para
avaliação cicatricial, e o Grupo Desafiado recebeu aplicações de auto-hemoterapia
de sete em sete dias. A avaliação dos resultados ocorreu através de observação,
registros fotográficos e leucometria global e específica. Os exames de leucometria
foram realizados nos dias de aplicação de auto-hemoterapia, sempre antes do
procedimento e repetidos dois dias após, para verificação das mudanças no sistema
imunológico. Os resultados laboratoriais foram analisados pela média do Grupo
controle e do Grupo Desafiado, logo após, comparação de resultados sendo as
diferenças observacionais comparadas e registradas. Encontrou-se diferenças
significativas nos resultados de leucometria global do Grupo Desafiado, que foram
realizadas dois dias depois das aplicações de auto-hemoterapia, cujos resultados se
mostraram aumentados em quase duas vezes em relação ao Grupo Controle. Na
observação cicatricial notou-se que o tempo de cicatrização para os dois grupos foi
relativamente igual (aproximadamente 20 dias), porém a cicatrização apresentada
pelo Grupo Desafiado foi notoriamente mais plana, de bordas regulares e uma
1 Bacharéis em Enfermagem pelo Centro Universitário UNIEURO, Brasília – DF. E-mail:
henrique_celio@yahoo.com.br e leandrosouzabsb@gmail.com
2 Mestre em Patologia Molecular pela Universidade de Brasília e Docente do Centro Universitário
UNIEURO. E-mail: marianna@unieuro.edu.br
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REEUNI – Revista Eletrônica de Enfermagem do UNIEURO
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cicatriz final quase imperceptível. Com essa pesquisa observou-se uma notória
diferença no organismo dos ratos do Grupo Desafiado proveniente das aplicações
de auto-hemoterapia, constatando dessa forma, a ativação do sistema imune através
da aplicação de sangue autólogo intramuscular, que é o efeito proposto dessa
técnica.
Palavras-chave: auto-hemoterapia, cicatrização, leucócitos, sistema imune, rato.
Abstract - The self-hemotherapy is a very old procedure based on empiricism. The
treatment consists in applications of autologous blood, blood from the client, by
intramuscular, to stimulate the immune system, powering its action through the
activation of the Mononuclear Phagocyte System. This study had the objective
evaluate and observe the effects of applications of self-hemotherapy in the organism
of rats. The two groups were formed by albino rats Wistar, male, which all have a
dorsal incision of about 1cm square, to evaluate healing, and the Challenged Group
received applications of self-hemotherapy of seven in seven days. The evaluation of
the results occurred by observation, photographic records and specific and overall
leucometria. The examinations of leucometria had realizes in the days of applications
de self-hemotherapy, always before this procedure, and repeated two days, after for
verification of changes in the immune system. The laboratory results were analyzed
by the average of the Control Group and the Challenged Group soon after,
comparison of results and the differences compared observational and registries.
Fended differences and results of overall leucometria of Challenged Group, that had
realized two days after of applications of self-hemotherapy, whose results
demonstrade were increased in almost two times in relation to the Control Group. In
observation scarring noted that the time for healing for the two groups was relatively
equal (approximately 20 days), but the healing tabled by the Challenged Group was
most notoriously flat, and regular edges of a end scar almost imperceptible. With
thise research look a big diference in organism of rats of Challenged Group from the
applications of self-hemotherapy, noting that way, the activation of the immune
system through the application of autologous blood intramuscular, that is the effect
proposed of this technique.
Key-words: self-hemotherapy, healing, white blood cell, immune system, rats.
Resumen - La auto-hemoterapia es un procedimiento antiguo y fundamentase en el
empirismo. El tratamiento consiste en administraciones de la sangre autologo,
sangre del propio paciente, administrado por inyección intramuscular, cuyo objetivo
resulta en estimular el sistema imunológico por medio de la activación del sistema
Mononuclear Fagocitário. La investigación tubo como objetivo evaluar y observar los
efectos de administraciones de la auto-hemoterapia en ratones. Los dos grupos
foran constituidos de ratones Wistar albinas, machos, siendo que todos foran
submetidos a una incisión dorsal de aproximadamiente 1 cm², para evaluación la
cicatriz, y el Grupo Desafió recibió administraciones de auto-hemoterapia a cada
siete días. La evaluación de los resultados ocurrió através de observaciones,
registros fotográficos y leucometria geral y específica. Los exámenes de leucometria
foran realizados en los mismos días de aplicaciones de auto-hemoterapia, siempre
antecediendo el procedimiento descrito y con repeticiones dos días después, para la
verificación de los cambios en el sistema inmunológico. Los resultados de laboratorio
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fueron analizados por la media del Grupo Controle y el Grupo Desafio luego
después, comparación de los resultados siendo que las diferenzas fueran
comparadas y registradas. Se encontro diferenzas significativas en los resultados de
leucometria general en el Grupo Desafio, que fueran realizados dos días después de
las aplicaciones de auto-hemoterapia, cuyos resultados mostraranse incrementados
en case dos veces cuando comparados con el Grupo Controle. En la observación
cicatricial verificase que el tiempo de cicatrización para los dos grupos fue
relativamente igual (aproximadamente veinte días), sin embargo la cicatrización
presentada por el Grupo Desafió fue sin duda más plana, bordes regulares y de una
cicatriz final casi imperceptible. Se observo una diferenza notable en ratones del
Grupo Desafio procediente de las administraciones de auto-hemoterapia, resultando,
en la activación del sistema inmunológico por medio de aplicación de la sangre
autólogo intramuscular, que es el efecto propuesta por la técnica.
Palabras clave: auto-hemoterapia, cicatrización, leucocitos, sistema inmune, ratones.
1. INTRODUÇÃO
A auto-hemoterapia é um procedimento antigo que se baseia no
empirismo, onde o tratamento consiste em aplicações do sangue autólogo, por via
intramuscular, objetivando estimular o sistema imunológico, potencializando a sua
ação através da ativação do Sistema Mononuclear Fagocitário (SMF)
(METTENLEITER, 2007).
A retirada de sangue venoso e a sua re-injeção intramuscular é um
procedimento que tem o seu primeiro registro em 1911, Francois Ravaut, nomeado
como auto-hemoterapia, sendo utilizado em diversas enfermidades como febre
tifóide e algumas dermatoses (SILVA, 2007).
Em 1941, Leopoldo Cea, no Diccionario de términos y expresiones
hematológicas, conceitua a auto-hemoterapia como sendo um método de tratamento
que consiste em injetar em um individuo uma determinada quantidade de seu
próprio sangue (ABMC, 2007).
No Brasil o assunto surge desde 1940, quando o professor Jesse Teixeira
em seu trabalho publicado e premiado na Revista “Brasil-Cirúrgico”, provou que o
Sistema Retículo-Endotelial, atualmente conhecido como Sistema Mononuclear
fagocitário, era ativado pela auto-hemoterapia. Utilizou-se de um método que
provocava a formação de uma bolha na coxa de pacientes com uma substância
irritante chamada cantárida. Antes do início do tratamento com a auto-hemoterapia a
contagem dos macrófagos era de 5%, oito horas após a aplicação o número de
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macrófagos subiu para 22%, mantendo-se durante cinco dias, voltando aos 5%
iniciais ao sétimo dia após a aplicação (ABMC, 2007).
De 1943 a 1947, o então médico Luiz Moura, ainda acadêmico na
Faculdade Nacional de Medicina, iniciou a auto-hemoterapia por ordem do seu pai e
Professor Pedro Moura, nos pacientes que ele operava na Casa de Saúde São José
no Rio de Janeiro, obtendo crescente redução no número de infecções pósoperatórias
em seus pacientes (ABMC, 2007).
Segundo Moura (2008), o Sistema Mononuclear Fagocitário é ativado
pela auto-hemoterapia aumentando a produção de macrófagos. O organismo
reconhece o sangue injetado intramuscular como sendo um corpo estranho, o que
justifica a ativação do sistema inume.
O sistema imune é crucial à sobrevivência humana. Na ausência de um
sistema imune funcionante, mesmo infecções leves podem sobrepujar o hospedeiro
e se mostrarem fatais. O corpo tem dois tipos de resposta à invasão por um
patógeno: a resposta imune inata, e a resposta imune adaptativa. Ambas são
principalmente mediadas por glóbulos brancos ou leucócitos e as células teciduais
relacionadas a eles, tendo todos como origem a medula óssea (PARHAM, 2001).
Os microrganismos com potencial para causarem patologias no homem e
em animais invadem o organismo em diferentes locais e produzem vários tipos de
doença por diversos mecanismos. Os agentes infecciosos que causam patologias
são chamados de microrganismos patogênicos ou patógenos. Essas invasões são
primeiramente combatidas, em todos os vertebrados, por mecanismos de defesa
inata que age em minutos após o contato com o patógeno, e quando esta defesa
inicial esgota todas as possibilidades de contenção do microrganismo invasor e a
infecção avança é ativada outra resposta com maior especificidade, chamada de
resposta imune adaptativa (JANEWAY et al., 2007).
Parham (2001) argumenta apropriadamente que a imunidade inata entra
em ação primeiro, utiliza mecanismos de reconhecimento molecular geral para
detectar a presença de bactérias e de vírus e não leva a imunidade prolongada
àquele patógeno em particular. Esta é uma defesa pré-existente no organismo que
trabalha mecanismos de defesa celulares e bioquímicos e que está programada para
responder rapidamente a infecções. Esses mecanismos possuem ação somente
contra microrganismos, não tendo respostas contra substâncias não-infecciosas e
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respondem essencialmente da mesma maneira a sucessivas infecções (PARHAM,
2001).
Os principais componentes da resposta inata são (1) barreiras físicas e
químicas; (2) células fagocíticas; (3) proteínas do sangue, incluindo frações do
sistema complemento e outros mediadores da inflamação e (4) proteínas
denominadas citocinas, que regulam e coordenam várias atividades das células da
imunidade natural (ABBAS e LICHTMAN, 2005).
A resposta imune adaptativa ou adquirida, em contraste com a imunidade
inata, é estimulada pelas exposições a agentes infecciosos cuja magnitude e
capacidade defensiva aumenta com exposições posteriores a microrganismo em
particular. As características que definem a imunidade adquirida incluem uma
especificidade extraordinária para distinguir as diferentes moléculas e uma
habilidade de se “lembrar” e responder com mais intensidade a exposições
subseqüentes ao mesmo microrganismo (ABBAS e LICHTMAN, 2005).
Quando o organismo é acometido por algum patógeno a sua primeira
linha de defesa é a resposta imune fagocítica composta pelos leucócitos
(granulócitos e macrófagos), tendo essas células a capacidade de chegarem ao
ferimento e combaterem os agentes infecciosos através da fagocitose, que é a
ingestão dos patógenos (SMELTZER e BARE, 2005).
Smeltzer e Bare (2005) descrevem: o Sistema Mononuclear Fagocitário
compreende macrófagos com uma intensa capacidade de fagocitar. Quase todos os
tecidos, órgãos e cavidades serosas abrigam uma população de fagócitos
residentes, independente da localização ou de seu aspecto, todos esses fagócitos
associados aos tecidos pertencem a uma única linhagem, conhecida como Sistema
mononuclear fagocítico, e são originadas de um leucócito circulante, denominado
monócito (SMELTZER e BARE, 2005).
Todas as células que circulam no sangue são derivadas de um progenitor
comum na medula óssea, denominado Célula-tronco hematopoiética, esta por sua
vez origina células de linhagem linfóide, mielóide e megacariócitos. A célula
progenitora mielóide se divide originando vários tipos de células, dentre elas os
monócitos, que futuramente darão origem aos macrófagos residentes nos tecidos
também conhecidos como histiócitos (PARHAM, 2001).
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Segundo Stites et al. (2004), sempre que os macrófagos se deparam com
certos mediadores da inflamação ou outros sinais de lesão tecidual, a célula passa
por um processo citado como ativação do macrófago, que se particulariza por um
rápido aumento de seu metabolismo, motilidade e atividade fagocítica. Os
macrófagos ativados são fagócitos ávidos que ingerem quaisquer partículas
estranhas ou restos celulares com os quais se deparem.
No organismo existem inúmeros estímulos que podem ativar os
macrófagos, podemos citar o contato direto com certos microrganismos ou partículas
inertes, com produtos de degradação do tecido do hospedeiro ou com componentes
protéicos do sistema complemento ou do sistema da coagulação sangüínea. Existem
ainda outros potenciais ativadores dos macrófagos como o DNA bacteriano e
algumas citocinas que podem ser secretoras por linfócitos vizinhos (STITES et al.,
2004).
Conforme Abbas e Lichtman (2005), os macrófagos ativados estimulam a
inflamação aguda por meio da secreção de citocinas, quimiocinas e mediadores
lipídicos de vida curta, removem ainda tecidos mortos, secretam fatores de
crescimento que estimulam a proliferação de fibroblastos, síntese de colágeno e
formação de novos vasos sangüíneos ou angiogênese induzindo à formação de
tecidos de reparo. Determinadas substâncias, como a lisozima, os componentes do
complemento e o peróxido de hidrogênio, exibem atividade antimicrobiana, outros,
como a elastase e a colagenase, atuam ao liquefazer e remodelar a matriz
extracelular. É importante ressaltar que o Óxido nítrico (NO) secretado por
macrófagos ativados, além de ser um antimicrobiano de amplo espectro, atua
também como mensageiro para regular as funções de outras células circundantes
causando, por exemplo, a liberação de histamina e outros mediadores vasoativos
dos mastócitos e das plaquetas, desencadeando assim a resposta vascular local da
inflamação (STITES et al., 2004).
A inflamação é tradicionalmente assim definida: dor, vermelhidão, calor,
edema e perda da função. Esses sintomas são desencadeados pela ação das
citocinas e dos outros mediadores da inflamação nos vasos sangüíneos locais
(JANEWAY et al., 2007)
Com a estimulação do sistema imunológico atinge-se o objetivo da terapia
com a auto-hemoterapia, aumentando a produção de fagócitos e conseqüentemente
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a defesa imunológica do organismo, obtendo melhores resultados em várias
infecções e doenças de difícil cura (MOURA, 2008).
Pela falta de pesquisas, a auto-hemoterapia enfrenta grande controvérsia
na área da saúde. Em nota publicada pelo Conselho Federal de Enfermagem
(COFEN) em março de 2007, o procedimento torna-se proibido, por tratar-se de um
tratamento para o qual não há consenso técnico e científico e nem aprovação dos
conselhos profissionais da área da saúde (COFEN, 2007).
Pretende-se nesse trabalho, desenvolver um trabalho científico que ajude
a desmistificar o uso da auto-hemoterapia, esclarecendo os efeitos e mecanismos
decorrentes desse procedimento no organismo de rotos Wistar, avaliando o
processo cicatricial e as mudanças ocorridas no sistema imunológico no período de
pesquisa.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1-ANIMAIS E GRUPOS
Foram utilizados 06 (seis) ratos Wistar (Rattus norvergicus albinus,
Wistar), machos, pesando entre 230,13 e 241,93g, provenientes do Biotério Central
da Universidade de Brasília (UNB) com aproximadamente 70 dias e ambientados no
laboratório de Fisiologia do Centro Universitário UNIEURO Campus II. As cobaias
tiveram durante toda a pesquisa água “Ad libitum” e alimentação balanceada padrão
para roedores – Labina® (Purina), mantidos em mesma gaiola à temperatura
ambiente. Esta pesquisa seguiu os preceitos éticos estabelecidos pelo COBEA
(Colégio Brasileiro de Experimentação Animal) (COBEA, 2007).
Os animais foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos
experimentais:
Grupo Controle: Os animais foram submetidos à tricotomia, lesão cutânea
e coleta de sangue para leucometria global e específica.
Grupo Desafiado: Foram realizados com as cobaias os mesmos
procedimentos descritos no Grupo Controle acrescidos da auto-hemoterapia.
O estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Experimentação Animal –
CEPA-UNIEURO e aprovado sob o parecer nº 04/2008.
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2.2-AUTO-HEMOTERAPIA
O sangue foi coletado através de punção da artéria da calda utilizando
seringa de insulina. O volume total de sangue é cerca de 6% do peso vivo do animal,
de modo geral, aproximadamente 25% do volume total de sangue pode ser retirado,
o que equivale a 3,5 mL de sangue tendo como base a média de peso inicial das
cobaias (CUBAS et al., 2006).
Para a realização da auto-hemoterapia, a aplicação de sangue autólogo
intramuscular é um desafio, pois esses roedores possuem uma massa muscular
muito pequena, sendo que as injeções intramusculares precisam ter pequeno
volume, pois há risco de provocar lesão muscular (CUBAS et al., 2006). Observada
tal restrição o procedimento foi realizado utilizando 100μl de sangue, que é uma
quantidade observada de sangue capaz de ativar o sistema imunológico sem causar
lesão muscular na cobaia.
2.3-PROCEDIMENTO
A pesquisa baseou-se na realização da auto-hemoterapia uma vez por
semana, durante 04 (quatro) semanas, sendo que se seguiu o seguinte protocolo:
uma vez por semana coletava-se sangue dos dois grupos para a realização de
leucometria e aplicava-se nos ratos do Grupo Desafiado a auto-hemoterapia,
totalizando 04 (quatro) procedimentos por rato. Dois dias após, coletava-se
novamente sangue dos dois grupos para a realização da leucometria e posterior
verificação das mudanças imunológicas ocorridas nesse período.
As técnicas foram realizadas seguindo-se três etapas, onde a primeira
constitui-se de sedação, pesagem, coleta de sangue, tricotomia no dorso dos
animais, lesão cutânea, auto-hemoterapia, apenas para o Grupo Desafiado, e
registros fotográficos. A segunda técnica foi realizada dois dias após a primeira,
onde se coletou sangue para análise de dados, observação cicatricial e registros
fotográficos. Por fim, a terceira técnica realizada sete dias após a primeira, destinouse
a coletar sangue para análise de dados, aplicação de auto-hemoterapia no Grupo
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Desafiado, observação cicatricial e registros fotográficos. Os outros 05 (cinco)
procedimentos seguiram intercalados com a segunda e terceira técnica.
Na sedação foram utilizados chumaços de algodão embebidos em éter
etílico dentro de um dessecador, onde as cobaias foram expostas por
aproximadamente cinco minutos.
A lesão cutânea foi realizada com a intenção de avaliar a evolução do
processo cicatricial. O corte foi feito no dorso dos animais, após tricotomia local, com
uma lâmina de bisturi provocando um corte de 1cm² retirando epiderme, derme e
tecido subcutâneo.
O procedimento de auto-hemoterapia foi realizado somente no Grupo
Desafiado e os seus resultados no organismo dos animais foram acompanhados
através de exames laboratoriais (leucometria) tendo como principais parâmetros os
exames do Grupo Controle.
2.4-PARÂMETROS LEUCOMÉTRICOS:
Com a amostra sanguínea procedeu-se a leucometria global e específica,
tendo com base o Grupo Controle e os valores relacionados na Tabela 1.
TABELA 1 – Valores Hematológicos de Referência
Parâmetros Rato
Eosinófilo (%) 0-6
Linfócitos (%) 50-85
Monócitos (%) 0-5
Segmentados (%) 9-50
Fonte: CUBAS et al., 2006.
A Leucometria Global, que mede a quantidade de leucócitos por
milímetros cúbicos e não há separação dos tipos leucocitários (LIMA et al., 1997), foi
diluída em eppendorf na proporção de 10μl de sangue para 190μl de solução de
Turk. Após alguns minutos de agitação, a solução foi gotejada em câmara de
Neubauer para contagem do número total de leucócitos em microscópio.
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A Leucometria Específica, que realiza a diferenciação dos tipos de
leucócitos (LIMA et al., 1997), foi feita depositando uma amostra de sangue em
lâmina, sendo imediatamente feito o distendido da mesma, e submetida à coloração
com o kite de Coloração Rápido (Panótico). Após a secagem de 24 horas, as
lâminas foram analisadas em microscópio óptico para a diferenciação das células
brancas do sangue.
Segundo Moura (2008), após oito horas da aplicação de autohemoterapia
as células do sistema imune passam de 5% para 22%, mantendo esse
percentual por cinco dias e voltando aos 5% iniciais ao sétimo dia (MOURA, 2008).
Para efeitos didáticos consideraremos esse período de máxima ativação do sistema
imune, como período ou dia de pico.
3. RESULTADOS
3.1-LEUCOMETRIA GLOBAL
As amostras sangüíneas foram analisadas em câmara de Neubauer e
coradas com solução de Turk, estas apresentaram valores diversificados, sendo que
na primeira aplicação (29/04/08) de auto-hemoterapia encontravam-se estabilizadas
com valorações aproximadas, sendo que a média do Grupo Controle foi 14.033,33 e
a do Grupo Desafiado foi 14.566.67. Após dois dias, observou-se uma diferença
consideravelmente maior do Grupo Desafiado em relação ao Grupo Controle, sendo
que as médias encontradas foram de 24.066,67 e 12.733,33, respectivamente, conforme
Tabela 2.
Tabela 2 - Análise da leucometria global de ratos submetidos ou não a autohemoterapia
na primeira semana do experimento.
Data Grupos Mínimo Máximo Média Desvio
Padrão
29/04/2008
Auto-hemoterapia
Grupo Controle 13.500* 14.800* 14.033,33* 680,690
Grupo
Desafiado 14.500* 14.600* 14.566,67*
57,740
01/05/2008
Pico
Grupo Controle 11.200* 14.300* 12.733,33* 1.081,670
Grupo
Desafiado 22.600* 26.500* 24.066,67* 2.122,110
* leucócitos/mm³
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Na segunda aplicação (06/05/08) de auto-hemoterapia as médias
sangüíneas voltaram ao normal apresentando valorações aproximadas nos dois
grupos, sendo que a média obtida no Grupo Controle foi de 13.900,00 e no Grupo
Desafiado foi de 16.533,33. No dia 08/05/2008, foi observada novamente diferenças
entre os grupos, tendo o Grupo Desafiado uma média de 22.266,66 e o Grupo
Controle uma média de 14.033,33, conforme Tabela 3.
Tabela 3 - Análise da leucometria global de ratos submetidos ou não a autohemoterapia
na segunda semana do experimento.
Data Grupos Mínimo Máximo Média Desvio
Padrão
06/05/2008
Auto-hemoterapia
Grupo Controle 12.000* 16.300* 13.900,00* 2.182,510
Grupo Desafiado 14.600* 18.000* 16.533,33* 1.665,330
08/05/2008
Pico
Grupo Controle 12.600* 16.600* 14.033,33* 2.227,850
Grupo Desafiado 20.800* 23.600* 22.266,66* 1.410,670
* leucócitos/mm³
Nos experimentos realizados na terceira semana, os resultados obtidos
foram semelhantes aos resultados das semanas anteriores. No dia 13/05/2008
constatou-se médias de 15.133,33 e de 15.500,00 respectivamente para o Grupo
Controle e Grupo Desafiado. Dois dias após (15/05/2008) uma disparidade maior do
Grupo Desafiado em relação ao Grupo Controle foi notada, tendo o Grupo Desafiado
uma média de 25.233,33 e o Grupo Controle uma média de 14.166,67, conforme podese
visualizar na Tabela 4.
Tabela 4 - Análise da leucometria global de ratos submetidos ou não a autohemoterapia
na terceira semana do experimento.
Data Grupos Mínimo Máximo Média Desvio
Padrão
13/05/2008
Auto-hemoterapia
Grupo Controle 11.100* 17.700* 15.133,33* 3.536,010
Grupo
Desafiado 13.300* 17.500* 15.500,00* 2.107,130
15/05/2008
Dia de Pico
Grupo Controle 12600* 17100* 14.166,67* 2.542,310
Grupo
Desafiado 25100* 25.400* 25.233,33* 152,750
* leucócitos/mm³
Na última semana os valores do primeiro dia (20/05/2008) permaneceram
com médias normais nos dois grupos, o Grupo Controle com uma média de 14.933,33
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e o Grupo Desafiado com média de 17.000,00. Essas médias voltaram a se diferenciar
dois dias depois (22/05/2008), prevalecendo média de 26.200,00 no Grupo Desafiado
e de 15.766,67 no Grupo Controle, assim como mostra a Tabela 5.
Tabela 5 - Análise da leucometria global de ratos submetidos ou não a autohemoterapia
na quarta semana do experimento.
Data Grupos Mínimo Máximo Média Desvio
Padrão
20/05/2008
Auto-hemoterapia
Grupo Controle 11.100* 18.100* 14.933,33* 3.547,300
Grupo
Desafiado 13.700* 19.200* 17.000,00* 2.910,330
22/05/2008
Pico
Grupo Controle 15.400* 16.200* 15.766,67* 404.15
Grupo
Desafiado 24.800* 27.500* 26.200,00* 1.352,770
* leucócitos/mm³
3.2-LEUCOMETRIA ESPECÍFICA
Ao analisar os distendidos sangüíneos em lâmina corados com Panótico
em microscópio óptico, não foram observadas mudanças significativas na variação
celular, quando comparados o Grupo Controle e o Grupo Desafiado nos dias de
aplicação da auto-hemoterapia e nos dias de pico, conforme Tabelas 6 e 7.
Tabela 6 - Análise de leucometria específica de ratos submetidos ou não a autohemoterapia
nos dias de realização do procedimento
Data Grupos Células Mínimo Máximo Média Desvio
Padrão
29/04/2008 Grupo
Controle
Monócitos 0* 2* 1,333* 1,154
Linfócitos 72* 86* 81,333* 8,082
Eosinófilos 0* 0* 0* 0
Segmentados 12* 24* 16,666* 6,429
Grupo
Desafiado
Monócitos 2* 5* 3,666* 1,527
Linfócitos 71* 80* 75* 4,582
Eosinófilos 0* 0* 0* 0
Segmentados 15* 27* 21,333* 6,027
06/05/2008 Grupo
Controle
Monócitos 6* 15* 9,666* 4,725
Linfócitos 72* 80* 77* 4,358
Eosinófilos 0* 0* 0* 0
Segmentados 4* 20* 10* 8,717
Grupo Monócitos 17* 31* 25,666* 7,571
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Desafiado Linfócitos 61* 68* 64,666* 3,511
Eosinófilos 0* 0* 0* 0
Segmentados 6* 15* 9,666* 4,725
13/05/2008
Grupo
Controle
Monócitos 8* 32* 19* 12,124
Linfócitos 44* 83* 59,333* 20,792
Eosinófilos 0* 4* 2* 2
Segmentados 9* 28* 19,666* 9,712
Grupo
Desafiado
Monócitos 4* 19* 11,333* 7,505
Linfócitos 71* 80* 75,666* 4,509
Eosinófilos 1* 5* 3* 2
Segmentados 0* 17* 10* 8,888
20/05/2008 Grupo
Controle
Monócitos 1* 4* 2,333* 1,527
Linfócitos 12* 89* 83,333* 9,814
Eosinófilos 0* 1* 0,333* 0,577
Segmentados 9* 18* 12,333* 4,932
Grupo
Desafiado
Monócitos 0* 5* 3* 2,645
Linfócitos 70* 90* 79,333* 10,066
Eosinófilos 0* 2* 1* 1
Segmentados 9* 24* 16,666* 7,505
* leucócitos/mm³
Tabela 7 - Análise de leucometria específica de ratos submetidos ou não a autohemoterapia
nos dias de pico
Data Grupos Células Mínimo Máximo Média Desvio
Padrão
01/05/2008 Grupo
Controle
Monócitos 2* 6* 3,666* 2,081
Linfócitos 78* 91* 85,333* 6,658
Eosinófilos 0* 0* 0* 0
Segmentados 6* 20* 12,33* 7,094
Grupo
Desafiado
Monócitos 3* 6* 4,666* 1,527
Linfócitos 71* 81* 76,333* 5,033
Eosinófilos 0* 2* 1* 1
Segmentados 12* 24* 18* 6
08/05/2008 Grupo
Controle
Monócitos 6* 8* 7* 1
Linfócitos 61* 81* 72,333* 10,263
Eosinófilos 0* 2* 1* 1
Segmentados 10* 32* 19,666* 11,239
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Grupo
Desafiado
Monócitos 8* 29* 18* 10,535
Linfócitos 58* 87* 70,333* 14,977
Eosinófilos 0* 4* 2,333* 2,081
Segmentados 2* 21* 9,333* 10,21
15/05/2008 Grupo
Controle
Monócitos 4* 11* 8* 3,605
Linfócitos 68* 86* 75,666* 9,291
Eosinófilos 1* 4* 2,333* 1,527
Segmentados 9* 19* 14* 5
Grupo
Desafiado
Monócitos 14* 26* 19,666* 6,027
Linfócitos 61* 83* 69,333* 11,93
Eosinófilos 0* 0* 0* 0
Segmentados 3* 20* 11* 8,544
22/05/2008 Grupo
Controle
Monócitos 1* 16* 8,333* 7,505
Linfócitos 62* 88* 75* 13
Eosinófilos 0* 0* 0* 0
Segmentados 11* 22* 16,666* 5,507
Grupo
Desafiado
Monócitos 1* 19* 7,666* 9,865
Linfócitos 75* 92* 83* 8,544
Eosinófilos 0* 0* 0* 0
Segmentados 6* 15* 9,333* 4,932
* leucócitos/mm³
3.3- AVALIAÇÃO CICATRICIAL
Os resultados obtidos na avaliação cicatricial foram discretos, porém de
grande valor para essa pesquisa. Notou-se que o tempo de cicatrização para os dois
grupos foi relativamente igual (aproximadamente 20 dias) e que não apresentou
intercorrências. Porém a cicatrização apresentada pelo Grupo Desafiado foi
notoriamente mais plana, de bordas regulares e uma cicatriz final quase
imperceptível, enquanto o processo cicatricial obtido pelo Grupo Controle apresentou
formas irregulares, uma cicatriz final aparente de aproximadamente 0,5 cm e pouco
abaulada, como mostra a Figura 1.
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B
Resultado
Cicatricial
Resultado
Cicatricial
Figura 1 – Avaliações fotográficas da evolução cicatricial de dois ratos, primeiro e último dia de
experimento, sendo o de número 02 (dois) pertencente ao Grupo Controle e o de número 04 (quatro)
ao Grupo Desafiado. Em A e C foi realizado, após tricotomia dorsal, uma incisão de 1cm² removendo
epiderme, derme e tecido subcutâneo. Em B observa-se um resultado cicatricial delineado e pouco
abaulado, notam-se alguns pontos avermelhados, que são o resultado do sangramento devido à
tricotomia local. Em D o resultado cicatricial é quase imperceptível.
4. DISCUSSÃO
As amostras sangüíneas coletadas e analisadas na leucometria global
apresentaram resultados significativos e esperados. Durante as quatro semanas de
experimento registraram-se alterações do sistema imunológico decorrentes das
aplicações de auto-hemoterapia. Moura (2008), relata apropriadamente que após a
aplicação de auto-hemoterapia o sistema imunológico é ativado aumentando o
quantitativo de células de 5% para 22% após oito horas da aplicação, mantendo
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esse potencial durante cinco dias e voltando aos 5% iniciais ao sétimo dia (MOURA,
2008). Essa pesquisa teve como base dois dias da semana, pré-estipulados e
subseqüentes durante quatro semanas, no primeiro dia em que se fez a coleta de
sangue para a realização dos exames e logo após aplicava-se auto-hemoterapia nos
ratos do Grupo Desafiado, os resultados da leucometria global apresentaram-se
normais com valorações aproximadas nos dois grupos indicando que não havia
alterações no sistema imunológico dos ratos. Quando se repetiu os exames dois
dias após nos resultados da leucometria global, encontrou-se uma significativa
diferença entre os dois grupos, o Grupo Controle continuou não apresentando
alterações imunológicas, enquanto o Grupo Desafiado mostrou uma reação
imunológica esperada no quantitativo leucocitário, aumentada em quase duas vezes
em relação ao primeiro dia e ao Grupo de Controle. Essa reação justifica-se pela
estimulação do sistema imunológico, através da auto-hemoterapia, o qual configura
o propósito desta técnica.
Não foi encontrada grande quantidade de monócitos no sangue, segundo
Lima et al., (2007), durante o processo inflamatório, monócitos recrutados da
circulação sangüínea para o parênquima tecidual são ativados para se tornarem
células com função fagocítica e passam a ser chamados de macrófagos, essas
células podem reconhecer, fagocitar e degradar bactérias opsonizadas tornando-se
as principais células efetoras da resposta imune (LIMA et al., 2007). Desta forma
verificou-se, através da leucometria específica, que não houve aumento do número
de monócitos circulantes no sangue, esse achado pode sugerir que tais células
tenham sido recrutadas para os tecidos, atuando agora como macrófagos no local
da possível infecção.
Os resultados cicatriciais observados nos grupos mostraram que não há
diferença no tempo cicatricial, pois não houve resultados significativos no período
evolucional de cicatrização da ferida. Porém notou-se que a cicatrização apresentou
diferenças ao final do processo cicatricial, o Grupo Controle apresentou cicatrizes de
formas irregulares, uma cicatriz final aparente de aproximadamente 0,5 cm e pouco
abaulada, enquanto o Grupo Desafiado teve cicatrizes mais planas, de bordas
regulares e uma cicatriz final quase imperceptível, tal fato se deve a vários fatores
dentre eles a inflamação, que inclui a participação de diferentes tipos celulares, tais
como neutrófilos, macrófagos, linfócitos, plaquetas, entre outras (MANDELBAUM,
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2003). Do mesmo modo Leibovich e Ross (1975), apud Lima et al., (2007),
sugeriram que macrófagos poderiam participar do processo de cicatrização na lesão
feita com um bisturi na pele dorsal de porquinhos da Índia. Após feita a lesão
experimental, os autores causaram monocitopenia (diminuição dos níveis de
monócitos no sangue), tendo uma série de grupos controles apropriados, assim,
conseguiram demonstrar que os animais monocitopênicos, tiveram os níveis de
fibrina elevados e que a eliminação de fibrina, neutrófilos e detritos do processo
lesivo foi retardada. O aparecimento e a proliferação de fibroblastos durante o
desenrolar da lesão foram mais lentos nos animais com depleção de macrófagos.
Baseados nesses resultados, os mesmos autores sugeriram um papel fundamental
para macrófagos durante a fase cicatricial de lesões feitas por bisturi em porquinhos
da Índia (LEIBOVICH e ROSS, 1975, apud LIMA et al., 2007). Esses achados
literários sugerem que apesar da leucometria específica não ter apresentado
alteração celular, pode-se inferir que houve o processo de quimiotaxia de
macrófagos para os tecidos, auxiliando dessa forma no processo cicatricial. Como a
auto-hemoterapia estimula o sistema imunológico e aumenta as células de defesa e
de inflamação no sítio cicatricial (MOURA, 2007), é plausível que este evento
justifique a diferença entre os processos cicatriciais apresentados pelos grupos.
Durante o período da pesquisa, não foram observadas quaisquer reações
adversas nas cobaias, ressaltando que deve-se ter precauções para a realização de
tal procedimento. No entanto, observou-se que a população entende o termo “Auto”
como sendo um procedimento que qualquer pessoa pode fazer, quando na verdade
é uma técnica que deverá ser de utilização restrita a hospitais ou ambientes capazes
de dar suporte caso haja alguma intercorrência e devendo ser aplicada
exclusivamente por enfermeiros ou médicos. Ressaltada tal observação, propõemse,
com esse trabalho, a mudança da terminologia de auto-hemoterapia para
Hemoinfusão.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A auto-hemoterapia apesar de ser uma terapia antiga, ainda hoje é
desconhecida. Apesar de existirem muitos relatos e evidências sobre o seu uso,
atualmente, não há pesquisas realizadas que comprovem a ação da referida técnica,
e é com base nesses argumentos que justificou-se o desenvolvimento dessa
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pesquisa. Ressaltando ainda que procurou-se conhecer as propriedades e o
mecanismo de ação da re-injeção intramuscular de sangue autólogo no organismo
de ratos.
A aplicação de auto-hemoterapia em ratos Wistar produziu uma reação
imunológica no organismo dos ratos do Grupo Desafiado, mostrando que com o uso
desta técnica há um aumento na quantidade de células de defesa do sistema imune
e que a cicatrização observada nos ratos do Grupo Desafiado foi mais plana e uma
cicatriz menos aparente do que nos ratos do Grupo Controle.
Com os resultados obtidos podemos avaliar que a auto-hemoterapia pode
ter seus efeitos benéficos frente à participação leucocitária e à cicatrização.
6. REFERÊNCIAS
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de Janeiro: Elsevier, 2005.
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Acesso em 12/08/2007.
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Experimentação Animal. Disponível em . Acesso em
14/09/2007.
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Noticias COFEN. Disponível em
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doença. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
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MANDELBAUM, Samuel H. et al. Cicatrização: conceitos atuais e recursos
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Moura. Disponível em .
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. Acesso em 10/08/2007.
SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Tratado de Enfermagem Médicocirúrgica.
10° ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005
STITES, Daniel. et al. Imunologia médica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.

GENAURA TORMIN - o depoimento que me convenceu!


INCRÍVEIS BENEFÍCIOS DA AUTO-HEMOTERAPIA
Genaura Tormin

Um dia de muito trabalho no Tribunal, onde ocupo o cargo de Analista Judiciário!

Aproximava-se o término de prazo para interposição de recursos, por isso muitos advogados se faziam presentes.

Entre eles, uma emergente advogada. Moça simpática, inteligente e bonita. Uma profissional costumeira naquele ambiente. Ao sair deixou-me uma anotação: “Entra no google e pesquisa auto-hemoterapia - trabalho do Dr. Luiz Moura”. Agradeci e guardei a anotação na bolsa.

Hemoterapia, eu sabia que se relacionava a sangue, mas auto-hemoterapia, nunca tinha ouvido falar. Instalou-se em mim uma curiosidade. Fiz a pesquisa e fiquei encantada com o que li.

Dias depois, a mesma advogada passou-me um DVD com uma entrevista do médico LUIZ MOURA.

Diante da figura humana sensível e erudita do médico, que discorria sobre o tema com muita propriedade e conhecimento, fiquei convencida do seu efeito benfazejo, não obstante o ceticismo próprio do cargo de Delegado de Polícia que exerci durante alguns anos. Os irrecusáveis exemplos que permearam a entrevista do médico deram-lhe a credibilidade necessária.

Um processo simples, cuja técnica consiste em colher sangue da veia e injetá-lo no músculo, estimulando assim o Sistema Retículo-Endotelial, aumentando a percentagem de macrófagos, os quais são responsáveis pela limpeza de todo o organismo, aumentando a autodefesa para curar muitas doenças crônicas e prevenir outras tantas.

Chega a ser mesmo uma prática inocente e sem custos financeiros, cuja matéria prima é o próprio sangue da pessoa, pensei.

Resolvi experimentar. Mal, não fará.

Não me julgo uma pessoa doente, pois o que tenho é a sequela de uma mielite transversa que, num dia qualquer da vida, sem aviso prévio, abruptamente meou-me o corpo, tornando-me paraplégica. De brinde, uma cadeira de rodas para deambular e um turbilhão de dificuldades para enfrentar. Uma limitação gritante, uma vez que me vi banida da locomoção e da sensibilidade tátil. Fiquei reduzida a apenas braços e cabeça.

Particularmente, uso sonda vesical para escoar a urina acumulada e o resto comando com a codificação mental, além do exercício da paciência, do improviso e da capacidade para me adaptar.

Assim, sendo uma pessoa adulta, consciente, mulher de um profissional de saúde (dentista), assumi o risco.

Tomei as duas primeiras aplicações da auto-hemoterapia, de 5ml, com o objetivo exclusivo de prevenção, uma vez não cogitar melhoras para a paraplegia, minha companheira inseparável há 25 anos.

Por causa de um grande cisto no ovário, constatado através de ultrassonografia, aumentei a dose para 10ml, aplicados (de uma só vez) na região glútea, de 7 em 7 dias.

Já com vistas a uma intervenção cirúrgica, fiquei estupefata ao fazer outra ultrassonografia, cinco dias depois do primeiro exame, e constatar que o cisto havia desaparecido. ("...Observa-se absorção total da imagem complexa descrita no exame anterior".)

Vítima há anos de uma trombose, que recidivara duas vezes, fiquei com a perna esquerda mais grossa do que a outra, incluindo a nádega, o que me causava um grande problema postural, forçando-me a usar um calço no assento da cadeira, lado direito, para melhorar-me o equilíbrio (medida orientada pelo fisioterapeuta que me assiste há alguns anos).

Qual não fora a surpresa ao notar que não mais precisava do calço e que a perna que sofrera a trombose estava quase igual à outra. Até mesmo para fazer os exercícios, o fisioterapeuta dispensou o calço, usado até então para a obtenção do equilíbrio.

A minha lesão é medular, com ausência de locomoção e sensibilidade a partir do nível T-4 (4ª vértebra torácica), o que significa dizer que estou (ou estava) inerte do peito para baixo.

A medula é basilar para o ser humano. É por meio dela que o cérebro envia as ordens para o funcionamento de todo o organismo. A mielite danifica os nervos e interrompe os fluxos nervosos com perda de sensibilidade. É uma lesão gravíssima. Chama-se Mielite Transversa porque acontece no sentido horizontal. São inúmeras as suas causas. É uma síndrome incapacitante, paralisa tudo o que esteja abaixo dela: pulmão, bexiga, intestino e aparelho sexual, além da locomoção. Se acontecer na porção cervical, a pessoa fica tetraplégica. Pode matar.

Leigamente falando, acho que fui vítima de uma anestesia na região lombar. Talvez tenha sido a Raquidiana ou a Peridural. No meu livro, Pássaro Sem Asas, a partir da 3ª edição, acrescentei um capítulo intitulado ‘Pode ter sido anestesia’, em que conto todos os pormenores a respeito disso.

Estou paraplégica desde os 36 anos de idade. Acredito-me guerreira e a minha bandeira é otimista, razão de todo o meu sucesso como mãe, esposa e profissional. Tenho uma família linda: quatro filhos formados e bem endereçados na vida, além de um marido sempre encantado comigo. Depois de paraplégica ascendi, por concurso, aos cargos de Delegado de Polícia e Analista Judiciário. Luta é minha palavra de comando.

Nesses 25 anos não consegui melhoras no quadro locomotor ou na sensibilidade, a não ser a de cabeça que me endereça sempre ao alto.

Mesmo assim continuo sendo perseguidora de sonhos, pois a paraplegia é apenas uma experiência natural da vida humana. Não é por isso que vou me entregar ao desalento. A vida continua!

Estou fazendo auto-hemoterapia há quatro meses. Nesse ínterim, muita coisa tem mudado. Descubro-me sempre com alguma novidade: a sensibilidade que era na altura dos mamilos (T-4), hoje se encontra pouco acima do umbigo. Sinto, na região lombar, o abraço do encosto da cadeira. Consigo contrair o abdome, o que não fazia antes, pois o diafragma não obedecia ao meu comando. Para tossir tinha que dobrar o tronco sobre os joelhos para conseguir forças para tal.

Hoje consigo mexer a 'bunda' voluntariamente, quando estou em decúbito ventral, conseguindo direcioná-la para a esquerda ou direita, cuja velocidade se soma a cada dia. O equilíbrio melhorou muito, e conseqüentemente a qualidade de vida. Se continuar assim, acredito que vou recuperar o controle natural de minhas necessidades fisiológicas.

Trabalho no Tribunal pela manhã. Todos os dias, após o café, consulto o relógio e se há ainda um tempinho, pego o jornal diário, ocasião em que só leio as manchetes e os subtítulos, tendo em vista estar sem os óculos para leitura. Descobri-me conseguindo ler os textos dos artigos! Não é bom?! A que se deve tudo isso? Não há outra resposta a não ser à auto-hemoterapia, única inovação na rotina diária.

Incrível? É! Inclusive para mim. Mas é VERDADE!

Meu fisioterapeuta a princípio muito reticente teve que aceitar os benefícios da auto-hemoterapia diante das evidências tão significativas.

Os testes comprovam os avanços, que jamais podem ser confundidos com placebos. São reais, físicos, visíveis!

Ninguém melhor para mensurar tais aquisições do que eu, o fisioterapeuta, o meu marido e a minha família.

Não espero andar, mas agradeço muitíssimo as melhoras registradas.

Significam muito para mim!

ATUALIZAÇÃO: 19.04.2007

Continuo encantada com a auto-hemoterapia!
Seis meses já se passaram desde a primeira aplicação.
Continuo fazendo regularmente.

Além dos resultados descritos acima, ainda outros vieram somar.
A pressão arterial que, embora controlada por medicamento, era, por vezes, muito alta, está estabilizada. Outras melhoras diversificadas se registram a cada dia.

A sensibilidade tátil continua em ascensão. Numa constatação tênue, já sinto vontade de evacuar e não mais estou usando fraldas. Vou para o Tribunal sem ela, o que me facilitou muito a vida, principalmente quanto à ida ao banheiro. Diminuiu o tempo e o trabalho de ter que ajustá-la. Realmente, a melhor parte.

Sinto-me disposta, bonita e feliz!

Sou muito agradecida pelo que está acontecendo comigo! E, por vezes, pergunto-me se mereço.

Afinal são 25 anos de paraplegia em que lutei com unhas dentes para conseguir alguma independência.

Para uma pessoa normal isso talvez não signifique muito, mas para mim significa MUITÍSSIMO.
Significa FELICIDADE!

ATUALIZAÇÃO: 28.09.2008

Estou fazendo auto-hemoterapia há dois anos.
Não me reconheço do passado. Estou ótima!

Não consegui andar e nem esperava por isso. Mas muitas outras melhoras se registraram, comprovadas por exames.

Minhas taxas estão excelentes! Tudo dentro da normalidade.
A trombose que tinha na perna esquerda foi, totalmente, recanalizada, conforme exame recente.

Minha estima está em alta! Nunca me senti tão bem!
Lógico, não é uma panacéia para a cura de todas as doenças, nem um milagre ou um passo de mágica, mas, particularmente, posso afirmar que me fez e me faz muito bem. Consegui muito, apesar da faixa etária e dos desgastes naturais dessa idade. Tenho certeza de que se a tivesse conhecido antes, teria vivido muito melhor.

Recebo e-mails, perguntando-me sobre o seu uso, como se eu fosse médica. Não posso responder. Cada um deve decidir por si, mesmo por que o meu conhecimento científico é na área jurídica.

Usar ou não a Auto-hemoterapia é uma questão pessoal. Somos mundos à parte. Temos disposições mentais diferentes. A reposta, acredito também ser diferenciada para cada um.

No meu leigo entendimento, creio que o meu sangue não me pode fazer mal. Não tomamos tantos remédios com terríveis efeitos colaterais?

Penso que antes de tudo a pessoa tem que pesquisar, se informar, assistir várias vezes à entrevista do Dr. Luiz Moura (registrada em DVD, amplamente divulgada na mídia) e formar convicção.

Quando percebi a melhora em mim, fiquei muito eufórica e feliz. Mexer a bunda! Meu Deus! Achei que ia explodir de tanta alegria. Pedi que filmassem, para que eu pudesse ver.

E, como sou poeta, com a sensibilidade à flor da pele, compartilhei com os colegas escritores do Planetaliteratura e do Recanto das Letras.

As leituras hoje, já passam de 48.000. Fico feliz, pois sei que o meu depoimento significa ajuda, uma vez que relatos benfazejos comprovam a eficácia da AH ao longo dos anos. Quantos comentários maravilhosos, incluindo os de alguns médicos, existem no rodapé deste artigo! Com certeza, um manancial para consultas, pois a voz do povo é a voz de Deus, penso eu. Não é possível que todos esses depoimentos sejam mentirosos.

No meu sentimento de amor, gostaria que o tema fosse estudado para melhorar a saúde de todos, principalmente daqueles mais carentes de recursos financeiros.

ATUALIZAÇÃO: 26.11.2009

Continuo fazendo a auto-hemoterapia regularmente. Faz parte da minha vida e a farei sempre.

Tenho LER, por excesso de trabalho, incluisive com o meu corpo, que o carrego com a força dos braços, nas transferências para o carro, a cadeira, e outras mais. A AH alivia-me um pouco as dores, já que a causa não pode ser evitada, pois a vida continua e é assim o meu jeito de andar ao longo desses 27 anos de paraplegia. Faço a AH como se fosse uma manutenção, uma prevenção, pois ela aumenta a auto-defesa.

Realmente, faz a diferença!

O que adquiri, como disse no texto, significa muito, muito mesmo! E eu não posso me esquecer disso.

Não consegui outras aquisições. Mas tudo que adquiri está sendo mantido, penso que se deve a continuidade das aplicações que, para mim, não representam trabalho, mas um grande prazer.

Não tenho atualizado mais frequentemente porque o texto já está bem prolixo e as pessoas não leem.
Genaura Tormin
Publicado no Recanto das Letras em 20/02/2007
Código do texto: T387723

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Comentários

18/02/2011 22:13 - M Fetha
PDF: Relatos - Auto-Hemoterapia e Câncer http://pdfcast.org/pdf/relatos-auto-hemoterapia-e-c-ncer http://www.scribd.com/doc/49125635/Relatos-Auto-Hemoterapia-e-Cancer Esta página contém apenas uma pequena parcela de testemunhos. Veja mais relatos na seção de depoimentos em: http://www.hemoterapia.org/
18/02/2011 20:42 - M Fetha
Auto-hemoterapia evita amputação Data: 18/02/2011 16:12 De: CARLA ANDRÉA ROS MAIA (carlandrea_rosa@hotmail.com) IP: 189.86.13.1 Assunto: Re: Re: Postado no Orientações Médicas Eu acredito piamente na Autohemoterapía, pois tenho uma experiencia própria pra contar: meu pai é portador da Diabetes, é amputado de uma perna e estava praticamente com a cirurgia marcada pra amputar a outra,foi qdo tomamos conhecimento da Autohemoterapia, através de um vídeo, cedido por um outro parente. Pesquisei sobre o assunto na internet, e chegamos a conclusão de que fazer a Terapia seria a solução para salvar a perna dele, e assim fizemos: contratamos uma enfermeira e no dia 1º de abril de 2010 iniciamos o tratamento, primeiro fazendo 3ml de 5 em 5 dias, depois qdo começamos a ver resultados positivos, mudamos de 3ml para 5ml de 7 em 7 dias, e hoje a única coisa que lamento é a de não ter tido conhecimento antes de ele amputar a primeira perna, pois era pra ele está com a perna salva. Para mim a Autohemoterapia funciona mesmo, porém, o meu pai está com a ferida do calcanhar, que estava comprometido, completamente curada, graças a essa maravilhosa Terapia.Abraços... http://inforum.insite.com.br/39550/11553071.html
18/02/2011 17:11 - DEBORAH FARAH
Genaura querida!!!! Parabens pela tua força, pela tua garra ,ja és uma heroina, por nunca ter desistido de lutar e continuar tua vida apesar das dificuldades enfrentadas, hoje que ouvi falar dessa tecnica, e estou pesquisando sobre ela,estou muito interessada em fazer... Deus a continue abençoando cada minuto de sua vida pois sei que pra vc cada dia com algum progresso é uma vitória.. Debi
18/02/2011 16:27 - Salvador Filho
Olá, Genaura! No seu depoimento você fala 5ml e depois 10 ml. Quantos ml temos que tomar? E de quanto em quanto tempo? Tem diferença no tratamento? Por favor, esclarece isso pra mim.
17/02/2011 20:53 - Ana Maria do Amaral Basto
As vezes o acaso nos leva, a coisas bem interesantes, por exemplo fui comprar pão e encontrei duas amigas, conversamos e uma disse:vc conhece hemoterapia?,e conversamos algun tempo sobre isto, ela me falou sobre o Dr. Luiz Moura, sobre suas palestras, e como isto esta se espalhando, mesmo sendo no boca a boca, nisto a outra amiga disse ter feito e esta muito bem, já tem uma certa idade e diabetes,que é um agravante para qualquer pessoa.Meu marido já fez varios tratamentos para a coluna e não tem remédio que de jeito, uns falam em cirurgia outros não, pois ele tem um agravante, só tem um rim e tem mal de parkinson, mostrei a ele as palestras e ele quer fazer o tratamento de qualquer jeito.Vou marcar uma consulta com o Dr luiz o mais breve possivel, para mim e para o meu marido. Em breve darei o meu depoimento, com certeza com muito mais alegria que agora e com a saúde bem melhor.Genaura voce é tudo de bom Deus é sabio, e passa sua sabedoria para pessoas especiais, como o Dr. Luiz,que faz as coisas não visando o vil metal, mas sim a saúde do próximo.
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Sobre a autora

Genaura Tormin
Goiânia/GO - Brasil, 65 anos
269 textos (183826 leituras)
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História de minha familia e eu com AHT

quarta-feira, 27 de abril de 2011

História de minha familia e eu com AHT

Ainda hoje apliquei a aht em minha mamãe, de 67 anos, uma sobrinha de 9, e um amigo que está em sua 2º aplicação! Depois disso, estive lembrando que, no inicio deste ano 2011, minha mãe há anos sofre de gastrite, pelo qual visitou muitos médicos, tomou todo tipo de medicamento disponível, fez um exame doloroso e muito desconfortável, a endoscopia digestiva... A gastrite é (era Graças a DEUS) um problema tão sério, que muitas vezes ao longo dos anos, fui por ela acordada em muitas madrugadas, pedindo-me socorro e sempre ao chegar ao hospital a pressão arterial estava, ate em 22 x 14 se nao me engano, tendo praticamente um enfarto, a cada vez que decorria a situação parecida! Via minha mãe, tão frágil, magrinha pois quase não podia se alimentar, não ao menos corretamente!
Voltando ao inicio do ano, recebi a visita de minha mãe, me falou de um negocio do sangue, que tirava da veia e aplicava no musculo, como tenho lan house e internet 24 h por dia, me pediu que investigasse o que lhe respondi que o faria, mas sem a menor intenção de fazê-lo, e disse a ela, ta doida, onde já se viu aplicar sangue da veia no musculo... Eu que já pratiquei enfermagem, fiz estágio em hospital público, sempre imaginei que se o fizesse, teria certamente uma necrose, isso com sorte. Ela foi para casa, eu fiquei martelando a idéia sem a menor intenção de investigar, porém, graças a ALLA (DEUS), sempre fui uma sagitariana muito curiosa teimosa com base em meus ideais porém também muito persistente, sentei em frente há um computador que estava em manutenção (sou técnica de informática) e digitei o termo Dr. Luiz Moura no google que de cara me deu o link do depoimento da Dr. Genaura Tormin ao qual me deixou arrepiada, boquiaberta, crendo, convencida porém não acreditando que algo tao simples pudesse ser tão benéfico, ainda mais eu que sou fumante há mais de vinte anos e ali vi uma ajuda para meus problemas respiratórios! Para encurtar um pouco a história, qd Dr. Genaura citou seu livro, Pássaro sem Asas, busquei por ele e me certifiquei de sua existencia, vendo que ela falava sério. Vasculhei a net das 14 horas daquele dia, até as 4 horas da manhã seguinte, encontrando tudo, mas tudo, até mesmo os estudos em ratos albinos feito pelos bacharéis em enfermagem da Unipac.
Resolvi fazer a aplicação em mim mesma, porém ainda muito receiosa, liguei para um tio que é fazendeiro, e lhe perguntei: Tio, por acaso você já aplicou sangue da vaca nela mesma? (havia encontrado na net um texto tratando da aht para uso vetenário) e ele prontamente me respondeu, pelo meu apelido de infancia que só ele lembra e não vou falar qual é, - claro que sim, - mas para que tio? - para derrubar birruga (verrugas) disse ele em tom carinhosamente caipirês, o qual gosta de usar ás vezes, mas por brincadeira e não por nao saber falar português corretamente (rsrsrs) - mas tio, e nenhuma delas morreu ate hoje? - de jeito nenhum! Não por causa disso, morreram por que foram para o açougue - foi sua resposta contundente!
Como disse, a curiosidade faz parte do meu ser e a teimosia ou persistência, igualmente arraigados em tudo que possa se chamar de EU, continuei atrás do “furo”, pois deveria haver um, não era possível de não haver, foi então que liguei para um amigo meu, de longa data, homeopata sério, lembrei-me dele pois um tempo atrás me fez um relato de homeopatia com o sangue do enfermo, quando me confirmou ser real, me alertou de alguns riscos que até agora não confirmei porém adotei sempre ter limão por perto, se não limão, em caso de reações, toma-se o xixi, (o da própria pessoa, para cortar o efeito da hemo no caso, segundo ele. Não confirmei nenhum dos casos e nunca usei em mim ou em qualquer pessoa em que fiz aplicação da aht, porém respeito a opinião do grande profissional que sei que ele é!
Na noite seguinte a ter levantado a poeira da internet em busca do conhecimento da aht, resolvi fazer aplicação de 2 mls. Muito nervosa, pois um trauma de agulhas me perseguiu por mais de 25 anos, e há 20 anos não pegava uma veia, providenciei um scalp e depois de 3 tentativas peguei minha veia, tirei 2 mls, apliquei na nádega, isso tudo sozinha, vesti uma roupa e me deitei vestida, com medo de passar mal e ter de chamar os bombeiros, visto que estava sozinha em casa! Comecei a me sentir tão leve, a mente se abriu, mau humor foi parar na casa do chapéu, as dores diminuiram e dormi como uma pedra de 100 toneladas, nada me movia do lugar...
Depois da 4º aplicação, comecei a aplicar em miha irmã, pra ter certeza que esta prática não matava, após a 7º minha e 3º de minha irmã, fiz 2 ml em minha mãe, que 15 minutos após a aplicação, começou a arrotar, sair os gases presos no estômago devido a gastrite.
Hoje, ja quase com 5 meses que entrei para o clube da hemo, como nós de nosso grupo a denominamos carinhosamente, já aplico 10 ml em mim, na minha mãe e em 2 pessoas, os outros, tipo, sem uma doença necessáriamente conhecida, é aplicação normal, de 5 ml!
A cada semana as melhorias são notáveis e a gente vai percebendo as diferenças aos poucos, tipo uma dengue curada em menos de uma semana, a de minha mãe, que nem ao médico foi! A minha, eliminei em 3 dias, pq no dia que ela surgiu era o mesmo de fazer a aplicação,( bem feito pra dengue, se deu muito mal)!
Hemoteráicos, caros amigos usuários e defensores da aht, é impossível relatar todos os beneficio aqui neste momento, o farei aos poucos, me aproveitando de nossa recente amizade, devido ao horário e que agora com a jemo, durmo bem e cedo, mudança de vida, porém, relatarei alguns fatos que considero importante agora levar ao conhecimento de vcs: Recentemente viajei 300 kilometro, há uma cidade vizinha onde residem parentes, tipo tios, irmãos etc... pessoas que a gente se preocupa naturalmente e os quer ver bem, porém falava com eles ao telefone, msn, gostavam muito da idéia mas ninguém tomava a iniciativa! cheguei a casa de meu irmão, já fui aplicando na sobrinha de 15 anos, linda porém com o rosto tomado pela acne e espinhas, daí foi a cunhada, a mãe dela, uma tia, meu irmão , outra sobrinha erc... ensinei a cunhada a fazer, alias só tirei o medo dela, pois é uma profissional da área há anos.. diariamente convenço pessoas a se utilizarem da aht, dificilmente há um dia que não faça ao menos uma aplicação e a felicidade que toma conta de mim é inexplicável, sinto que estou fazendo bem ao ser humano, levando o conhecimentoque não deixará mais ninguém morrer, por exemplo, de dengue hemorrágica, que foi assim que na véspera de 2010 perdi uma tia que tanto amava minha companheira de viagens, estava sempre comigo e não dava a minima com a alta velocidade que sempre dirigi, muito menos com o som de dire straits ou era eu mesmo ia tocando num volume tão alto que a placa do carro fazia rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrap raaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaap, Tia, que Deus a tenha em um bom lugar! Incha´la!
Uma outra dúvida permeava minha mente pelo lado religioso, então pesquisei na internet, no alcorão, pois sou muçulmana convertida e na bíblia Tb os evangélicos não acharam nada contra a aht, mas me parece que na bíblia tem alho tipo, a “cura está no sangue, MS não posso afirmar de certeza!
Não tenho a mínima intenção de parar com a aht, de cinco em cinco dias falo minha própria aplicação, indico, falo, faço propagando, aplico em quem quizer, desde de que não seja usuário de drogas, pois dá um efeito triplicado na pessoa, se tiver feito uso de maconha, por exemplo, uma semana antes, não gostei desta experiência, prenssei o cidadão ate ele contar sobre a droga que tinha usado, pq não acontece com ninguém akeles sintomas, pq só com ele, confessou e disse que so fará a aht qd se livrar do vicio, não tenho vinculo empregatício com horário público nem particular na área de saúde, me sentindo assim livre para fazer aplicações em quem quizer, não cobro nada e muitas vezes pago ate a seringa, algodão e àlcool, com maior prazer, ah ia me esquecendo, mamãe tem uma semana que, se Deus quizer não só “parece” mas não teve problema de estomago, as vezes tem, mas logo passa, está dormindo muito bem, tem resistência física, a memória, percebi que está melhorando, a pele, não só dela, mas de todos que estão usando, nossa, coisa de louco, pele linda, limpa...
Vou parar por aki senão serei banida da comu, vcs vão pensar que falo demais, e meus dedos não aguentam mais rererere! Não vou revisar este texto, vai p comu, assim cru do jeito que está, porém meu teclado é completamente cego, só aparecendo um pedaço das letras p, b . k j b f x q, somente o Y está inteiro, então desculpem o erro de digitação, a culpa é do teclado que se tivesse sangue, faria a aht nele kkkkkkkkkkkkkkk!

3 comentários:

  1. Bom galera, hoje resolvi passar akie e falar um pouquinho sobre minha pessoa..Tenho 18 anos e com mto orgulho digo a todos q faço parte da AHT (Auto Hemo Terapia).

    Quando mais nova, eu sofria mto pq ia mto no hospital ( que para mim já se tornara minha segunda casa) , mas naum me acostumava com duas coisas, aquele povo de jaleco branco e akelas seringas com uma baita de uma agulha afs... a agulha nem encostava em mim e eu já fazia o piseiro.

    As enfermeiras e o médico passavam a maior dor de cabeça comigo pq eu e o meu gênio naum lhes ajudava mto.

    Minha vida naum foi a mais perfeita do mundo, mas tambm naum foi a pior.

    Eu sofria muito com infecção de garganta, as minhas amídalas inchavam dando o parecer q iriam explodir e a dor era insuportável.
    Minha mãe achava q era por causa do Clima do local aonde eu morava (Espírito Santo) daí resolveu mudar com o meu pai pra cá, já q uns assuntos do emprego dele estava se resolvendo akie.

    Ao chegar akie as coisas mudaram, mas naum foi pra melhor... comecei a fikar doente com mais freqüência. Já q remédios naum adiantavam aquilo se tornou normal, até pra mim mesma.

    Nos últimos meses senti algo diferente em mim. No começo era uma dorzinha xata como se fosse picadinha de Formiga bm nas minhas costas , entretanto naum dei nem a mínima. Bom, eu naum sei vcs mais eu só ia no medico quanduh era a ultima solução ( a válvula de Escape )*-*! Mas a historia começa a mudar pq as dores começam a ser mais fortes e com mais freqüência e eu descubro q ér infecção nos rins.

    Um certo dia, eu ( creio q iluminada por DEUS) , comentei com uma Amiga minha sobre minhas dores nos rins e como era difícil me abaixar, fikar mto tempo sentada...
    [...]

    E ela me falow sobre a hemo (nome carinhoso q a gente da à AHT e ao nosso Grupo “OS HEMOS ”), e confesso a vcs axei q fosse coisa de gente doida, uma coisa de outro mundo, naum sei nem explicar direito, mas de uma coisa eu tinha certeza e dizia pra mim mesma :
    ‘-Naum tomo isso nem morta.’ E ela fikava enxenduh meu saco falando : -toma, toma!

    Fikei curiosa quanto ao assunto e ao xegar em casa comentei com minha Mãe e para a minha surpresa ela me disse q já tinha ouvido falar da Hemo e q meu próprio Padastro havia tomado ela quandu teve q fikar internado em um hospital fora da cidade. Ela disse q os Resultados foram bons e 1ª Graças a Deus e 2º a Hemo q papai ta vivo hj e ta usanduh e abusando de tudo q ele antes naum podia comer.

    Dakele dia em diante comecei a conversar com minha amiga (aquela q me enxia o saco pra tomar a Hemo), perguntei pra que servia a Hemo, oq fazia, quanduh fazia e com mta paciência e sabedoria ela me respondia a cada pergunta. Como Nem tudo é tão simples como a gente pensa, ela tocou no nome de INJEÇÃO, nossa ela me quebrou no meio cara.... eu era traumatizada com agulhas ou qualquer objeto q poderia arrancar-me sangue.

    O tempo passou e eu me vi na necessidade de Fazer a Hemo. Fui na minha amiga, e ela aplicou em mim e como q se fosse num passe de mágicas eu já me senti tão mais leve, mais feliz, enfim mais bem comigo mesma pq havia enfrentado um medo meu e dado inicio há uma NOVA VIDA.

    Hoje naum sinto mais dores nos rins, na cabeça nem na garganta.

    Durmo feito uma pedra.... a preguiça? Vixi , akela mesmuh q foi-se embora.

    Hj ér uma nova história , eu q procuro a minha amiga pra aplicar em mim kkkkkkk , tadinha dela.

    Por isso eu passei akie pra dizer q a Hemo naum ér só pros adultos naum , ér pra criança, adolescente , Jovens e idosos.

    Hemo ér saúde por isoo ‘ Os Hemos ‘ são Saudáveis.

    Poor: Raquel’Souzaa!!!

    Email. Raquel_gata14@hotmail.com (msn e facebook)*-*
    Acc com todo o prazer>>(L)<<
    ResponderExcluir
  2. Me chamo Glória, paulista, vivo em São Paulo. Desde bebê sofri muito com otite. Logo com um mes de vida já estava aos gritos e ninguém sabia porque.... até os ouvidos supurarem. Tomei Tetrex por cinco anos seguidos. Então, no início dos anos 60 esse antibiótico foi PROIBIDO para adultos, pois impregnava nos ossos e substituía o cálcio...
    Em 1974 tive furunculose, enquanto apareciam nas costas ou no rosto dava para sair na rua e ir à escola. Na época me deram mais antibióticos, mas após 15 dias vi os abcessos reduzirem e "encruarem" mesmo mantendo as dosagens receitadas pelo médico, depois voltavam a purgar como se o antibiótico nada significasse. Os remédios foram trocados por 3 vezes e as dosagens também... foram 6 meses de tentativa e os abcessos continuavam a supurar. Então um deles resolveu que eu não ia sentar por uma semana.
    No segundo mês que eu faltei por não poder andar e ir para a escola, minha madrinha chegou em casa e quis saber o que estava acontecendo. Ela me poz num taxi e me levou a um acupunturista japonês. Ri e exigi anestesia se ele fosse furar com agulhas o caroço.
    O acupunturista escreveu nas costas de seu cartão uma série de aplicações de Auto-Hemoterapia. Eu tinha 1,58m e pesava 43kg, a prescrição era dosagem infantil no método francês. Todo dia retirava o sangue e aplicava no músculo, começava com 1ml de sangue e parava em 2,5ml e regredia para 1ml, descansava uma semana e recomeçava as aplicações. Após a segunda série de aplicações os abcessos que deviam inchar e doer até supurar não surgiram, os que estiveram purgando fecharam. E NUNCA MAIS TIVE OUTRO FURUNCULO. Fiz as aplicações por 5 vezes, total de 10 semanas. Guardei aquele cartãozinho até perde-lo numa mudança.
    Por mim estaria fazendo initeruptamente desde os anos 70! Notei que depois das aplicações, eu parei de ter 4 resfriados no ano que duravam geralmente 1 mês. Passou a ser um por ano! Ainda tinha acne e por causa dela assim que comecei a trabalhar fui ver quem poderia me aplicar. As farmácias aceitavam aplicar desde que eu apresentasse a receita... Então foi outra guerra. Nenhum médico queria me prescrever, que era perigoso, que eu ia necrosar a b*... enfim! Apelei para minha madrinha que tinha amizade com uma família em que o filho da amiga dela se formara médico...
    A dona sabendo da minha história encostou o filho doutor na parede e mandou ele assinar a receita... rs. Ele concordou contanto que eu fosse buscar a receita na casa dele e de jeito nenhum fizesse contato no hospital. Na casa desse médico, eu passei por um interrogatório. Ele fazia a mesma pergunta de formas diferentes para ver se eu caia em contradição só para ter certeza de que eu não precisava da receita e assim ele gentilmente me prescreveria antibióticos de graça. No final eu o convenci a assinar a receita.
    Fiz mais uma bateria de aplicações por um ano inteiro até os farmacêuticos se negarem a aplicar porque a receita era velha. EU NÃO NECROSEI EM LUGAR NENHUM. Fiquei com manchas de hematoma, porque sou branquela... e com uma ótima saúde por muito tempo!